Foi hoje publicado um artigo de Ana Bela Cabral no blogue da empresa espanhola parceira Galicia Protocolo.
Aqui fica a versão portuguesa desse mesmo artigo:
O multilinguismo é uma realidade cada vez mais frequente nos eventos institucionais. Seja porque se convidam oradores estrangeiros, seja porque se pretende divulgaro evento além-fronteiras e atrair a atenção/a adesão de públicos de outros países.
Ao planificar o evento, o organizador não pode esquecer o aspeto linguístico e deve dar-lhe a máxima atenção, sob pena de comprometer a comunicabilidade da iniciativa.
São variados os documentos associados a um evento passíveis de tradução: os convites a oradores e instituições estrangeiras (podem ser e-mails ou convites formais em suporte físico), toda a correspondência (normalmente, por e-mail) trocada entre a organização e o interlocutor estrangeiro, o programa do evento, o site criado para o evento (quando existente), os resumos das comunicações e/ou as próprias comunicações, as apresentações multimédia (quando existentes), as conclusões e atas do evento, entre outros.
Em qualquer dos casos, é importante selecionar empresas de tradução ou tradutores profissionais, e não “não linguistas” que dizem saber o idioma. De igual modo, sempre que possível, devem ser fornecidas referências ao tradutor: sitesna Internet, atas de encontros anteriores, glossários, etc.
Finalmente, é indispensável que todo esse trabalho seja planificado atempadamente, concedendo à empresa ou ao tradutor envolvidos prazos adequados à quantidade e tecnicidade dos textos a traduzir.