No passado dia 4 de novembro, foi publicado um artigo de Ana Bela Cabral no blogue da empresa espanhola Galicia Protocolo.
Aqui fica a versão portuguesa.
Ao planificar um evento com oradore/as e/ou participantes estrangeiro/as, o profissional de Organização de Eventos deverá ter em conta as diferentes modalidades de Interpretação existentes.
Dependendo da natureza do evento, da sua dimensão e do local onde irá decorrer, o Organizador de Eventos dispõe de 3 opções:
A Interpretação Simultânea:
Como o próprio nome indica, esta modalidade ocorre ao mesmo tempo que o orador faz a sua comunicação. É sobretudo utilizada em eventos de maior dimensão (congressos, conferências, seminários, etc.) e em locais que disponham de cabinas e equipamento audiovisual adequado, ou que possibilitem a implantação destes últimos. São sempre necessários 2 Intérpretes por cabina ou por língua, já que os mesmos se revezam em cada 20-30 minutos.
A Interpretação Consecutiva:
Nesta modalidade, o fator “tempo” deverá ser ponderado, já que há uma “quase duplicação” dos tempos afetos a cada comunicação: o orador fala em primeiro lugar, fazendo paragens para deixar o Intérprete atuar. Esta opção é utilizada em eventos mais pequenos, como reuniões ou ações de formação. Pode ser necessário um meio de amplificação sonora (microfone), dependendo das condições acústicas da sala e da distância Intérprete – Assistência.
A Interpretação Murmurada (“Chuchotage”):
Utiliza-se esta modalidade em grupos pequenos, quando apenas 1 a 2 pessoas necessitam de tradução. Nestes casos, o/a Intérprete senta-se ao lado, no meio ou atrás dos destinatários da tradução, e efetua uma interpretação simultânea em voz murmurada. Tanto no caso da Interpretação Consecutiva, como no caso da Interpretação Murmurada, o/a Intérprete não deve trabalhar mais de 2 horas consecutivas, sob pena de prejudicar a qualidade do seu trabalho.